Apimentando o Relacionamento

Apimentando o Relacionamento

A grande dúvida que as pessoas trazem dentro de si, ecoando a todo momento: “Como posso apimentar o meu relacionamento sem pecar”. 
É nesse momento que acontece a grande incógnita de  implementar situações e elementos que não sejam prejudiciais, especialmente os que seguem uma religião ortodoxa e são diariamente bombardeados com os tabus sexuais, que privam em todos os aspectos. De maneira, que tudo no universo está fixo por uma lei natural; existindo as coisas que podem acontecer, e outras que estão no limite e nunca devem ser processadas.
No sexo não é diferente, tem comportamento que pode ser desfrutado, e outros que tem de respeitar os limites; mas, não precisa ser aplicado a regra hipócrita que tudo é pecado e levará as profundezas do inferno.
A princípio os casais necessitam compreender que um relacionamento a longo prazo promove desgastes naturalmente e um grande desinteresse pelas relações sexuais; evento que não configura que os mesmos deixaram de amar; mas, que precisam uma renovação para aguçar o interesse no coito.
Na verdade, não existe uma fórmula secreta para apimentar o casamento, tendo em vista que o comportamento sexual varia entre pessoas e casais. Todavia, para os que estão se relacionando a longo prazo é recomendado buscar novas perspectivas que não tragam prejuízos futuros. Melhorar os hábitos, fantasiar, entregar-se sem sentimentos de culpa, buscar novos conhecimento em contos eróticos que não instiguem a traição e não sejam as pornografias asquerosas que encontramos na internet e as classificam de contos, assistir romances que tenham senas sugestivas (não necessariamente a pornografia vulgar), adquirir brinquedos eróticos e joguinhos que despertem interesse, novas posições durante a transa e acima de tudo um diálogo aberto com a fidelidade entre o casal.
    As pessoas querendo aceitar ou não, todos passam por um “Esfriamento Sexual”; e caso não busquem uma saída racional, a tendência é agravar-se culminando com sérios transtornos, quando na realidade é bem simples o combate e esses danos. Vejamos algumas dicas:

• Liberar fantasias, que não sejam doentia
• Provocar-se com frequência, isso no sentido sexual
• Conversar sobre os desejos mais íntimos
• Usar o roleplay
• Fazer compras no sex shop
• Assistir filmes românticos juntos, elas adoram
• Não havendo uma renovação sexual, procurar imediatamente um psicólogo ou terapeuta para casais.

Perceba que não existe nenhum nível de dificuldade para desfrutar uma sexualidade prazerosa e com felicidade; basta encontrar a maneira certa, que na maioria das vezes não precisa gastar nada, simplesmente deixar a preguiça e investir no relacionamento.
Em outros casos nos deparamos com muitas pessoas que gostam muito dos joguinhos eróticos como as cartas, dados e outros, que devem ser desfrutados apenas pelo casal. Os joguinhos eróticos promovem o momento de descontração em uma esfera de conforto mais prazerosa que se possa imaginar; todavia, muitos acreditam que estão velhos demais e passaram a idade das brincadeiras, quando na verdade o sexo não é somente um evento reprodutivo perpetuador da espécie; e sim, momento de recreação para os seres humanos.
Dados de pesquisas fundamentados nos consultórios de psicologia, mostram que as pessoas com mais de quarenta anos, buscam novidades sexuais para implementarem a suas rotinas; lamentavelmente estão investindo na área errada, buscado relacionamento aberto, quando deveriam dedicar-se ao seu companheiro dedicando-se ao amor sem medo de ser feliz.
Apimentar na sexualidade é sinônimo de produzir desejo erótico de uma maneira poderosa, alimentando a libido e elevando o parceiro aos extremos, deixando que ele goze como se não houvesse amanhã; e ao mesmo tempo desfrutar da situação entregando-se no deleite prazeroso nos cinco sentido, incluindo os pensamentos eróticos produzidos no momento.
Perceba que quando o casal em acordo resolve apimentar o relacionamento, ambas as partes são beneficiadas, pois é dando que se recebe.

Pr. Robson Colaço de Lucena – Terapeuta Sexólogo